História do FLA-FLU
O primeiro FLA-FLU, em 7 de julho de 1912 [1] [2] , já deu uma noção do que seria a história deste clássico, pois mesmo o Fluminense tendo perdido nove titulares que foram abrir o departamento de futebol de seu rival, ganhou por
O nome próprio deste clássico, FLA-FLU, foi dado pelo jornalista Mário Filho em 1933, quando procurava recursos para motivar o comparecimento das torcidas ao campeonato da recém criada Liga de Futebol .
Em 1925, a seleção carioca precisou ser convocada às pressas para disputar o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais e pela dificuldade em reunir os jogadores dos diversos clubes, optou-se por convocar apenas jogadores do Flamengo e do Fluminense, o que inicialmente causou repúdio popular, com os amantes do futebol referindo-se à aquele time não como Seleção Carioca mas como Combinado Fla-Flu.
A Seleção Carioca acabou campeã, o que mudou o sentimento popular em relação a ela. Mário Filho teve, então, a capacidade de transformar um nome criado com uma imagem negativa nome próprio e marca registrada desse grande clássico, em 1933 .
Frases e crônicas célebres dos irmãos Nélson Rodrigues e Mário Filho, eternizaram este clássico, como as de Nélson "No dia da inauguração do paraíso, houve um FLA-FLU de portões abertos, e escorria gente pelas paredes", "Tudo é FLA-FLU, o resto é paisagem "[3] ou "o FLA-FLU foi criado seis mil anos antes do nada". Já Mário Filho, jornalista cujo nome batiza oficialmente o Estádio do Maracanã, foi o criador do chavão "Clássico das Multidões", além de dividir, com o grande dramaturgo e cronista Nélson, crônicas fantásticas sobre este grande clássico, tirando-o de um plano material e elevando o Fla-Flu para um plano celestial.
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