terça-feira, 29 de abril de 2008

575 WELCOME

WELCOME vamos expandir luz participem e podem me add Comunidade TERAPIA FLORAL http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=48451338 Comunidade ASTROLOGIA TERAPÊUTICA http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=47810294&refresh=1 Comunidade CHOKU REI

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=18611501 Comunidade TAROLOGIA http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=18388003 comunidade SAÚDE INTEGRAL É FUNDAMENTAL http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=9120375&refresh=1 Comunidade ABRACADABRA http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=19304484 Comunidade EMC² TUDO É ENERGIA http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=14202510 Comunidade CENTERIN - Centro de Terapias Integradas do Rio de Janeiro http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=17819267 Comunidade TROFOTERAPIA http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=7491770 Comunidade MULTIDIMENSIONALIDADE HUMANA http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=12241296 Comunidade ROBERTO DA MATTA http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1527407 Comunidade RUA GENERAL POLIDORO http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=42709965 Comunidade GILBERTO VELHO http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2488949 Comunidade VALE DO AMANHECER http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1780644 Comunidade FLUMINENSE CAMPEÃO MUNDIAL http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=49164274 Comunidade MOCHILEIROS DE PETRÓPOLIS http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=730238 Comunidade RADIESTESIA CABALÍSTICA http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=43393028

namastê

domingo, 27 de abril de 2008

574 GEIST

Geist (griech. pneuma, nous und auch psyche, lat. spiritus, mens, animus bzw. anima, hebr. ruach und arab. ruh, engl. mind, spirit, franz. ésprit) ist ein in die Philosophie, Theologie, Psychologie und Alltagssprache uneinheitlich verwendeter Begriff. Im Deutschen kann mit dem Ausdruck Geist auch Gespenst gemeint sein; Heiliger Geist wird in der christlichen Vorstellungswelt dagegen der als Person gedachte, symbolisch als Vogel oder als Auge dargestellte "Geist Gottes" genannt.

573 GEIST

Im Zusammenhang mit Bewusstsein kann man grob zwischen zwei Bedeutungskomponenten des Begriffs „Geist“ unterscheiden:

Bezogen auf die allgemeinsprachlich "geistig" genannten kognitiven Fähigkeiten des Menschen bezeichnet „Geist“ das Wahrnehmen und Lernen ebenso wie das Erinnern und Vorstellen sowie Phantasieren und sämtliche Formen des Denkens wie Überlegen, Auswählen, Entscheiden, Beabsichtigen und Planen, Strategien verfolgen, Vorher- oder Voraussehen, Einschätzen, Gewichten, Bewerten, Kontrollieren, Beobachten und Überwachen, die dabei nötige Wachsamkeit und Achtsamkeit sowie Konzentration aller Grade bis hin zu hypnotischen und sonstigen tranceartigen Zuständen auf der einen und solchen von Überwachheit und höchstgradiger Geistesgegenwärtigkeit auf der anderen Seite.

572 GEIST

Mit religiösen Vorstellungen von einer Seele bis hin zu Jenseitserwartungen verknüpft, umfasst „Geist“ die oft als spirituell bezeichneten Annahmen einer nicht an den leiblichen Körper gebundenen, nur auf ihn einwirkenden reinen oder absoluten, transpersonalen oder gar transzendenten Geistigkeit, die als von Gott geschaffen oder ihm gleich oder wesensgleich, wenn nicht sogar mit ihm identisch gedacht wird. Die Frage nach der „Natur“ des Geistes ist somit ein zentrales Thema der Metaphysik.

In der Tradition des deutschen Idealismus bezieht sich der Begriff hingegen auf überindividuelle Strukturen. In diesem Sinne ist etwa die Hegelsche Philosophie zu verstehen, aber auch Wilhelm Diltheys Konzeption der Geisteswissenschaften.

sábado, 26 de abril de 2008

571 UFO BRASIL

Luzes brancas coloridas apareceram no céu do Vale do Paraíba (SP) na madrugada de hoje por cerca de uma hora e 30 minutos. Moradores de São José dos Campos, Caçapava e Jacareí registraram o fenômeno com filmadoras. O engenheiro Valdinei Costa foi um dos que filmaram os pontos luminosos. Costa e a noiva ficaram assustados com o fenômeno e decidiram captar as imagens da janela do prédio, no Jardim Satélite, em São José dos Campos.

570 UFO BRASIL

"Eu sei bem o que vi. Era uma luz branca grande de onde saltavam outras luzes coloridas menores." No Jardim Morumbi, os pontos no céu também foram avistados. O vigilante Davi Alves Rodrigues afirmou não ter dúvidas de que viu um disco voador. "Vi sim e não foi a primeira vez. Há quatro anos, isso também ocorreu."

569 UFO BRASIL

As imagens foram analisadas pelo pesquisador Ricardo Varela, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que também é ufólogo. Especialista no assunto, Varela descartou que as luzes possam ser de balões, aviões ou helicópteros. Para ele, é um objeto voador não-identificado (OVNI) ou até mesmo "um disco voador, eu acredito nisso". As imagens continuarão sendo analisadas por Varela.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

568 SALVE JORGE!!!

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

São Jorge Rogai por Nós.

567 OGUM

África

Na Mitologia Yoruba, Ogun é o Orixá ferreiro, Senhor dos metais, ele mesmo forjava suas ferramentas tanto para a caça, como para a agricultura e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Foi o filho mais velho de Odudua, o fundador de Ifé.

566 OGUM

Um Itan Ifá, explica como o número 7 foi relacionado a Ogún e o número 9 a Oyá.

"Oyá era a companheira de Ogún antes de se tornar a mulher de Xangô. Ela ajudava Ogun no seu trabalho; carregava docilmente seus instrumentos, da casa à oficina, e aí ela manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia, Ogún ofereceu à Oyá uma vara de ferro, semelhante a uma de sua propriedade, e que tinha o dom de dividir em sete partes os homens e em nove as mulheres que por ela fossem tocados no decorrer de uma briga. Xangô gostava de vir sentar-se à forja a fim de apreciar Ogún bater o ferro e, freqüentemente, lançava olhares a Oyá; esta, por seu lado, também o olhava furtivamente. Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados e usava brincos, colares e pulseiras. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Aconteceu, então, o que era de esperar: um belo dia, ela fugiu com ele. Ogún lançou-se à sua perseguição, encontrou os fugitivos e brandiu sua vara mágica. Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. E, assim, Ogún foi dividido em sete partes e Oyá, em nove, recebendo ele o nome de Ogún Mejé e ela o de Yansã, cuja origem vem de Iyá mésan - a mãe transformada em nove".

565 OGUM

O Guerreiro

Era um guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas expedições, ele trazia sempre um rico espólio e numerosos escravos. Guerreou contra a cidade de Ará e a destruiu. Saqueou e devastou muitos outros estados e apossou-se da cidade de Irê, matou o rei, aí instalou seu próprio filho no trono e regressou glorioso, usando ele mesmo o título de Oníìré, "Rei de Irê".

564 OGUM

BRASIL

  • Candomblé

Ogum ou Ogun é um orixá africano, é a divindade do ferro e protetor de todos que trabalham com esse metal: ferreiros, agricultores, escultores, mecânicos e dos militares.

Na Umbanda e em terreiros da Bahia é sincretizado com Santo Antônio de Pádua e no Rio de Janeiro, com São Jorge.

563 OGUM

CUBA

Oggun é uma das deidades da religião yorùbá. Na santería cubana é sincretizado com São Pedro, São Paulo, São João Batista, São Miguel Arcanjo e São Rafael Arcanjo.

Oggun é o Orisha dos ferreiros, das guerras, da tecnologia é violento e interessante

Oggun é dono dos montes junto com Oshosi e dos caminhos junto com Eleggua. Representa o solitário hostil que vaga pelos caminhos. É um dos quatro Orishas s guerreiros. Suas cores são o verde e o preto.

É filho de Oduduwa e Yembo, irmão de Xangô, Oxossi, Oxun e Eleggua

562 OGUM

Ogum era no céu a divindade responsável pela ordem e os exércitos. Por ter este importante cargo, foi designado por Deus a formar um grupo de homens e mulheres para descer a terra e mistura-los aos seres que aqui habitavam, a fim de “civiliza-los”, posto que os terráqueos eram naquela época (mais ou menos 25.000 anos atrás), muito atrasados.

Com seu jeito rude e auto-suficiente, não consultou os sábios do céu e nem fez preparativos. Apenas foi para a viagem, com 200 homens e 200 mulheres. Quando aqui chegaram não encontraram comida de nenhuma espécie, pois não havia árvores frutíferas naquela época, e os homens não plantavam nada. Os homens e mulheres que com ele vieram reclamaram de sua fome, e Ogum os mandou sorver a seiva dos galhos tenros das árvores, mais isso não lhes abrandou a fome. Ogum então forjou algumas ferramentas para a plantação, utilizando como bigorna uma pedra, mas era inútil, pois não havia sementes. Sua missão fracassou. Voltou para o céu, e 17.000 anos depois outra missão aqui chegou. Desta vez, trouxeram sementes. Somando a tecnologia que Ogum havia deixado na terra: arado, enxadas, pás, picaretas, facas, etc., se pôde imediatamente plantar e colher rapidamente, graças a mágica de Elegba, que acelerava o processo de crescimento das hortaliças e árvores frutíferas. E então foi finalmente reconhecida a importância de Ogum, que tornou-se a divindade patrono dos agricultores e dos ferreiros, e tinha o epíteto de Ogum Alagbede Orun (ferreiro do céu).

561 OGUM

Certa vez Ogum propôs a Xangô que dessem uma trégua em suas lutas, pelo menos até a próxima lua que chegaria. Xangô fez alguns gracejos aos quais Ogum revidou, mas decidiram por uma aposta, continuando assim a disputa.

Ogum propôs que ambos fossem à praia e recolhessem o maior número de búzios que conseguissem e quem vencesse daria ao perdedor o fruto da coleta.

Deixando Xangô, Ogum seguiu para a casa de Oiá e solicitou-lhe que pedisse à Ikú (a morte) que fosse à praia no horário em que ele havia combinado com Xangô. Oiá exigiu uma quantia em ouro, o que prontamente recebeu de Ogum. Na manhã seguinte, Ogum e Xangô se apresentaram na praia, iniciando a disputa.

Vez por outra se entreolhavam e Xangô cantarolava sotaques jocosos contra Ogum. O que Xangô não percebeu é que Ikú havia se aproximado dele. Xangô levantou os olhos e se deparou com Ikú que riu de seu espanto. Xangô largou sua sacola com os búzios colhidos e desesperado se escondeu de Ikú. À noite Ogum procurou Xangô mostrando seu espólio. “Xangô, envergonhado, abaixou a cabeça e entregou ao guerreiro o fruto de sua coleta”.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

560 ROSACRUZ


A LISTA DOS ROSACRUZES HISTÓRICOS É MUITO VASTA TANTO QUANTO SUA SABEDORIA INICIADA PELA CORRENTE DO GNOSTICISMO CRISTÃO (ESTE, MUITO INFLUENCIADO PELO HERMETISMO) PASSANDO PELOS ALBINGENSES E CÁTAROS E TAMBÉM, É CLARO, OS ALQUIMISTAS ... POIS O CRISTIANISMO NÃO É SÓ CATOLICISMO, PROTESTANTISMO E EVANGELHISMO ELE NASCEU DA TRADIÇÃO ESÓTERICA DO OCIDENTE EM FRANCO DIÁLOGO COM TRADIÇÕES ORIENTAIS ... YESHUA, O CRISTO, NÃO MORREU NA CRUZ SEU TÚMULO LOCALIZA-SE EM CAXEMIRA REGIÃO INCORPORADA À ÍNDIA E REIVINDICADA PELO PAQUISTÃO ... A CRUCIFICAÇÃO NÃO PASSOU DE UM MARKETING CRIADO PELAS PRIMEIRAS ECLÉSIAS (IGREJAS) CRISTÃS LIGADAS AO ESTADO ROMANO COMO FORMA DE CONTROLE SOCIAL ... ELES CRIARAM A IDÉIA DE QUE "AQUELE QUE AMA ESTÁ CONDENADO" "O TERROR VENCE O AMOR" NADA MAIS FALSO E ESPÚRIO ... YESHUA NUNCA FOI CRUCIFICADO ELE FOI LONGEVO, FELIZ E TEVE FILHOS QUE MANTIVERAM A TRADIÇÃO DA CURA HOLÍSTICA namastê

559 ROSACRUZ

A Ordem Rosacruz é uma Ordem que foi pela primeira vez publicamente conhecida no século XVII através de três manifestos e insere-se na tradição esotérica ocidental. Esta Ordem hermética é vista por muitos Rosacrucianistas antigos e modernos como um "Colégio de Invisíveis" nos mundos internos, formado por grandes Adeptos, com o intuito de prestar auxílio à evolução espiritual da humanidade.

Por um lado, alguns metafísicos consideram que a Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte, ou inclusive a fonte, da corrente de pensamento hermético-cristã patente no período dos tratados ocidentais de alquimia que se segue à publicação de A Divina Comédia de Dante (1308-1321).

Por outro lado, alguns historiadores sugerem a sua origem num grupo de protestantes alemães, entre 1607 ou 1616, quando três textos anônimos foram elaborados e lançados na Europa: Fama Fraternitatis R.C., Confessio Fraternitatis Rosae Crucis e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz Ano 1459. A influência desses textos foi tão grande que a historiadora Frances Yates denominou este período do século XVII como o período do Iluminismo Rosacruz.

558 ROSACRUZ

Lenda e história

Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz (de início apenas designado por "Irmão C.R.C."), nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde três discípulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado a "Casa Sancti Spiritus" (a Casa do Espírito Santo) onde, através da cura de doenças e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro, guiar os monarcas na boa condução dos destinos da humanidade. Segundo o texto "Fama Fraternitatis", C.R.C. morreu em 1484, e a localização da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos até 1604, quando teria sido, secretamente, redescoberta.

Segundo a lenda constante nos referidos manifestos, a Ordem teria sido fundada por Christian Rosenkreuz, peregrino do século XV; no entanto, a assunção desta datação é discutível devido ao simbolismo e hermeticismo do conteúdo dos manifestos, principalmente nos aspectos numéricos e nas concepções geométricas apresentadas.

Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica — e originada por uma sociedade secreta e altamente hierarquizada do século dezoito na europa central e de leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder — dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre - não o fundador.

De acordo com Maurice Magre (1877–1941) no seu livro Magicians, Seers, and Mystics Rosenkreutz terá sido o último descendente da família Germelschausen, uma família alemã do século XIII. O seu castelo encontrava-se na Floresta Turíngia na fronteira de Hesse, e eles abraçavam as doutrinas Albigenses. Toda a família teria sido condenada à morte pelo Landgrave Conrad de Turingia, excepto o filho mais novo, com cinco anos de idade. Ele terá sido levado secretamente por um monge, um adepto Albigense de Languedoc e colocado num mosteiro sob influência dos Albigences, onde teria sido educado e onde viria a conhecer os quatro Irmãos que mais tarde estariam a ele associados na fundação da Irmandade Rosacruz. A história de Magre deriva supostamente da tradição oral local.

A existência real de Christian Rosenkreuz divide certos grupos de Rosacrucianos, alguns dos que se intitulam de Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos (Francis Bacon, por exemplo).

A primeira informação conhecida publicamente, acerca desta fraternidade, encontra-se nos três documentos denominados "Manifestos Rosacruz", o primeiro dos quais (Fama Fraternitatis R. C., ou "Chamado da Fraternidade da Rosacruz") foi publicado em Kassel (Alemanha) em 1614 -- ainda que cópias manuscritas do mesmo já circulassem desde 1611. Os outros dois documentos foram: Confessio Fraternitatis ("Confissões da Fraternidade Rosacruz") (1615), publicado também em Cassel, e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz") (1616), publicado na então cidade independente de Estrasburgo (posteriormente anexada por França, em 1681).

eve-se notar que no segundo manifesto, Confessio Fraternitatis em 1615, é feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam da sociedade colocando em causa a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto pode-se encontrar as seguintes passagens que demonstram a linha condutora do pensamento da Fraternidade: que o requisito fundamental para alcançar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, é que "sejamos honestos para obter a compreensão e conhecimento da filosofia"; descrevendo-se simultaneamente como Cristãos, "Que pensam vocês, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo", não de um modo exotérico, "condenamos o Papa", e sim no verdadero sentido esotérico do Cristianismo: "viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã". O modo como são expostos os temas nos manifestos originais e a descrição dos mesmos aponta para grande similaridade com o que é conhecido atualmente acerca da filosofia Pitagórica, principalmente na transmissão de conhecimentos e idéias através de aspectos numéricos e concepções geométricas.

A publicação destes textos provocou imensa excitação por toda a Europa,provocando inúmeras reedições e a circulação de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenções do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade foi desconhecida durante muito tempo. Na sua biografia no final de sua vida, o teólogo Johannes Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), insere o terceiro manifesto Rosacruz publicado anonimamente, "Núpcias Químicas", no rol de escritos de sua autoria. É convicção de alguns autores que Andreae o teria escrito como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. No entanto, esta teoria foi posteriormente contestada por historiadores, principalmente pelos Católicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspiração protestante, contra a influência do bispo de Roma.

Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nível religioso e sócio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objetivo através de uma sociedade secreta que promoveria essa mudança no mundo. O texto "Núpcias Químicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de um romance pleno de simbolismo, e descreve um episódio iniciático na vida de Christian Rosenkreuz, quando já tinha 81 anos.

Em Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas não se sabe ao certo quem foram os responsáveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Nós, os Deputados do Alto Colégio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estada, visível e invisível, nesta cidade (...)" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca irá guiar-nos a ele e ele a nós".

A sociedade européia da época, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religião, favoreceu a propagação destas idéias que chegaram, em pouco tempo, até a Inglaterra e a Itália...

557 ROSACRUZ

Tradições e influências

Os primeiros seguidores são, geralmente, identificados como médicos, alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes acusados muitas vezes de charlatanice e heresia pelos seus opositores.

Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmãos" (Fraternidade).

Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo.

Em The Muses' Threnodies por H. Adamson (Perth, 1638) encontram-se as linhas "Pois o que pressagiamos são tumultos em grande, pois nós somos irmandade da Rosa Cruz; Nós temos a Palavra Maçónica e a segunda visão, Coisas por acontecer nós podemos prever acertadamente.". O texto se refere ao conhecimento esotérico que é tradicionalmente atribuido aos rosacruzes.

A Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte da corrente de pensamento hermético-cristã. Nesse contexto, é clara a influência do Corpus Hermeticum que, após 1000 anos de esquecimento, foi traduzido por Marcílio Ficino, a figura central da Academia Platônica de Florença, em 1460, por encomenda de Cosimo de Médici. Nas Núpcias Químicas de Christian Rozenkreuz, é dito que "Hermes é a fonte primordial".

Verifica-se também a influência do pensamento de Paracelsus, citado na Fama Fraternitatis RC: "Teofrasto (Paracelso), por vocação, foi também um desses heróis. Apesar de não haver entrado em nossa Fraternidade, não obstante, ele leu diligentemente o Livro M."

A grande maioria dos personagens relacionados com o lançamento dos "Manifestos Rosacruzes" se originaram do meio luterano alemão. É de se notar que o próprio Lutero foi um dos primeiros a utilizar uma "rosa-cruz" (o "selo de Lutero", ou "rosa de Lutero") como símbolo de sua teologia. Abaixo de muitas rosas de Lutero está a frase: “O coração do cristão permanece em rosas, quando ele permanece sob a cruz.”

É amplamente discutível se os chamados "reformadores radicais" teriam exercido uma forte influência sobre os rosacruzes, ou, como algumas evidências parecem sugerir, se teriam sido os Rosacruzes a influenciar esses reformadores. Esses pensadores e teólogos luteranos acreditavam que a Reforma de Lutero deveria ser ampliada, que a doutrina ortodoxa não era suficiente e que o Cristão devia realizar a comunhão mística com Deus. Entre outros, é possível citar os nomes de Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck e Valentin Weigel. Johann Arndt, teólogo luterano alemão cujos escritos místicos circularam amplamente na Europa no século XVII, amigo e mentor espiritual de Johann Valentinus Andreae e amigo muito próximo de Christoph Besold, também é uma influência conhecida. Arndt foi muito influenciado pelas idéias de Valentin Weigel, e é considerado o “pai” do movimento pietista alemão.

O místico e teósofo luterano alemão Jacob Boehme e o educador Jan Amos Comenius foram contemporâneos do movimento rosacruz original do século XVII e também davam testemunho de uma mesma sabedoria. Comenius chegou a denominar a Unidade dos Irmãos da Boêmia-Morávia, da qual ele foi um dos líderes principais antes de seu desaparecimento, como "Fraternitas Rosae Crucis". Além disso, ele tinha em Johann Valentin Andreae sua primeira fonte de inspiração, considerando-o “um homem de espírito ígneo e de inteligência pura”, tendo-o contactado e recebido deste o archote para dar continuidade à tarefa iniciada. Muitos dos que responderam ao chamado dos manifestos rosacruzes, como Michael Meier e Robert Fludd, também se ligavam à mesma fonte de força espiritual.

O historiador francês Paul Arnold foi o primeiro a considerar os três manifestos como a obra comum do "Círculo de Tübingen", ou seja, o grupo que se reuniu ao redor do (futuro) teólogo Johann Valentinus Andreae e dos juristas Tobias Hess e Christoph Besold, na Universidade de Tübingen (Alemanha). Frances Yates, no entanto, relacionou o rosacrucianismo "clássico" do século XVII unicamente a Frederico do Palatinado e sua corte inglesa em Heidelberg.

Apesar do sucesso da tese de Yates, os historiadores Richard van Dülmen, Martin Brecht e Roland Edighoffer reconstituíam os fatos graças a uma pesquisa histórica aprofundada, que aconteceu a partir de 1977. Brecht e Edighoffer estudaram, ao mesmo tempo e independentemente um do outro, e finalmente provaram a autoria dos manifestos. Andreae se fez conhecer como o autor dos textos (sua “obra pessoal”) e Tobias Hess, defensor do milenarismo e partidário de Paracelso (que, como afirma o historiador Carlos Gilly, "Andreae honrou e defendeu após sua morte, como pai, irmão, mestre, amigo e companheiro"), teria sido o mestre e iniciador do grupo de onde saíram os manifestos da Rosa-Cruz.

Muitos procuraram responder ao "chamado" emitido pelos rosacruzes no século XVII, não apenas naquele séculos, mas também nos seguintes, quando várias organizações com o nome Rosacruz surgiram. Também no século XX surgiram muitas organizações com este nome, todas elas de certa forma co-herdeiras do tesouro espiritual da Rosacruz do século XVII.

556 ROSACRUZ

Princípios e objetivos

De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evolução de toda a humanidade.

Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens. A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo.

555 ROSACRUZ

SIMBOLISMO ROSACRUZ

O Emblema Rosacruz, embora com variações, apresenta-se sempre como uma cruz envolvida por uma coroa de rosas, ou com uma rosa ao centro.

Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida é o 18º Grau (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz.

Diversos livres pensadores defendem que o Rosacrucianismo não é mais do que uma Ordem constituída mas, uma corrente de pensamento, cuja filiação ocorre pela adoção de certas posturas de vida.

554 ROSACRUZ

Organizações modernas

Existem actualmente diversas e distintas ramificações Rosacrucianas. Apresenta-se de seguida uma breve descrição acerca das mais divulgadas:

  • A Fraternidade Rosacruz, no Brasil e em Portugal (inglês, The Rosicrucian Fellowship), foi fundada por Max Heindel entre 1909 e 1911, nos Estados Unidos. Não reivindica o título de "Ordem Rosacruz", considerando-se apenas uma escola de exposição de suas doutrinas e de preparação para o indivíduo para ingresso em caminhos mais profundos na Ordem espiritual. Segundo eles, a verdadeira Ordem Rosacruz funciona apenas nos planos espirituais. Ao contrário da maioria das demais organizações rosacruzes, as escolas de Max Heindel se consideram indissociáveis do Cristianismo Esotérico considerando-o como a verdadeira religião universal e Cristo como o único salvador universal, daí ser mais propriamente chamada de Cristianismo Rosacruz, ou, por vezes, Cristianismo Esotérico. Outras organizações rosacruzes também consideram-se cristãs, mas não com este ênfase.
  • Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis (AMORC), com sede mundial em São José na Califórnia, EUA, diz ter sido fundada no Antigo Egito, e organizada pelo Faraó Amenhotep IV (também conhecido como Akhenaton), por volta de 1500 a.C.. O que se confirma historicamente é que a Ordem foi fundada em 1915 por Harvey Spencer Lewis, nos Estados Unidos. Tal como está expresso no site oficial da Ordem: "A Ordem Rosacruz, AMORC é uma organização internacional de caráter místico-filosófico, que tem por missão despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradição e da Cultura Rosacruz.". A Antiga e Mística Ordem Rosacruz (sem hífem) é hoje a maior fraternidade rosacruz no mundo, abrangendo dezenas de países, em diversos idiomas, além de acolher a Tradicional Ordem Martinista (T.O.M.), uma ordem martinista fundada pelo renomado médico e ocultista francês Papus (Dr. Gerard Anaclet Vincent Encausse). A sede para os falantes da língua portuguesa localiza-se na na cidade de Curitiba.
  • Fraternitas Rosae Crucis (FRC), também com sede mundial nos EUA, que se reinvindica a autêntica Ordem Rosa-Cruz fundada em 1614 na Alemanha, mas na verdade foi fundada por Reuben Swinburne Clymer por volta de 1920 e se diz representante de um movimento originalmente fundado por Pascal Beverly Randolph em 1856.
  • Lectorium Rosicrucianum (ou Escola Internacional da Rosacruz Áurea) é uma organização rosacruz que começou a se estruturar em Haarlem, Holanda, em 1924, através do trabalho de J. van Rijckenborgh (pseudônimo de Jan Leene) e Z.W. Leene, quando esses dois irmãos entraram para a Sociedade Rosacruz (Het Rozekruisers Genootschap), divisão holandesa do grupo americano Rosicrucian Fellowship. Este grupo se tornaria independente da Rosicrucian Fellowship em 1935 e, com o final da guerra em 1945 (quando seu trabalho foi proibido pelas forças de ocupação nazista), o trabalho exterior foi retomado e passou a adotar o nome Lectorium Rosicrucianum, ou Escola Internacional da Rosacruz Áurea, apresentando-se cada vez mais como uma escola gnóstica, "Gnosis" significando aqui o conhecimento direto de Deus, resultado de um caminho de desenvolvimento espiritual. Desde 1945, o grupo se expandiu por vários países da Europa, América, Oceania e África, além de publicar inúmeros livros, muitos dos quais com comentários sobre antigos textos da sabedoria universal, como os Manifestos Rosacruzes do Século XVII, o Corpus Hermeticum (textos atribuídos a Hermes Trismegistus), o Evangelho Gnóstico da Pistis Sophia, o Tao Te Ching, entre outros.
  • "A "Confraternidade da Rosa+Cruz" CR+C preserva e perpetua a Tradição Rosacruz sob a linhagem e autoridade espiritual do Imperator "Gary L. Stewart", oferecendo os Ensinamentos Rosacruzes originais preparados nas décadas de 1920 e 1930 por Harvey Spencer Lewis. Preservando a Tradição conforme especificamente estabelecida no início do século XX e também conforme o Movimento Rosacruz em geral dos séculos passados. Para executar essa tarefa com êxito, há necessidade de se manter sempre o equilíbrio entre a Tradição e o Movimento com adesão estrita às leis que governam a sua operação e a sua existência. A manutenção desse equilíbrio é confiada a um Imperator do Movimento, que, sob muitos aspectos, serve como um guardião do mesmo.

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