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domingo, 29 de junho de 2008
676 PROTEÇÃO DOS CHAKRAS
TÉCNICA DE PROTEÇÃO DOS CHAKRAS
675 PROTEÇÃO DOS CHAKRAS
674 O CAMINHO SUPREMO DO DISCIPULADO
O CAMINHO SUPREMO DO DISCIPULADO
673 O CAMINHO SUPREMO DO DISCIPULADO
672 ALQUIMIA
671 ALQUIMIA
670 ALQUIMIA
669 ALQUIMIA
668 MANTRA TIBETANO PARA O LUTO
sábado, 21 de junho de 2008
667 ÓCIO CRIATIVO
Estudiosa defende a preguiça como estratégia de resistência
Seg, 16 Jun, 07h54
São Paulo, 16 de Junho de 2008 - Scarlett Marton, conceituada professora de Filosofia Contemporânea da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), concedeu, na semana passada, uma palestra polêmica sobre workaholics. Além de apresentar as possíveis razões para este fenômeno, trouxe à tona uma visão nada convencional sobre o tema.
Disse que o homem contemporâneo precisa retomar a preguiça, como estratégia de resistência. "A atual compulsão por trabalho criou pessoas sem consciência da própria existência. E isso não é saudável, nem no ambiente corporativo, nem no lar, de maneira geral. Isso atrapalha o trabalho em si", diz Scarlett.
Para chegar a este pensamento, a filósofa recorreu à história do trabalho. "Na civilização greco-romana, o homem comum não tinha ocupação, ofício, profissão. Trabalho era sinônimo de degradação, tortura, era atividade para os escravos", diz. Ela conta que só no século XIII, o trabalho ganhou um certo status entre as sociedades européias, graças às atividades manuais exercidas nos monastérios. "E o reconhecimento como valor social se dá apenas no Renascimento, no século XVII. Nesse período é que é visto como elemento que aprimora, desenvolve o homem. A idéia de lazer vai ser então ser desenvolvida somente na década de 30 do século XX, com as férias remuneradas", afirma.
Em suas pesquisas, ela conta que a idéia do mesmo "lazer", hoje, vem acoplada a uma certa obrigação. "Você tira férias e se sente na obrigação de viajar, de ter muito dinheiro para pagar um belo hotel, consumir belos produtos", comenta. "Tudo nos é imposto pela propaganda".
E esta noção de diversão, conforme a professora, teria se intensificado há 30 anos, quando apareceram os workaholics. "O evento do trabalhador compulsivo é muito recente. O homem moderno não se dá conta de que o ócio concede mais consciência sobre nossa própria condição humana. É preciso exercitá-lo". Mas como exercer o ócio em uma sociedade que tanto nos cobra? "É preciso ter espírito crítico quanto às nossas atividades cotidianas, prestar atenção se nossos desejos são verdadeiros, ou fabricados e padronizados pela publicidade", critica.
Se a teoria é bem articulada, o certo é que não é tão simples colocá-la
Cidinha De Conti, diretora da empresa de marketing Conti Ações Integradas está com sete ações diferentes nesta semana. Trabalha, em média, dez horas por dia, em ritmo frenético. Não se considera workaholic, mas admite: "meus amigos dizem que a primeira característica de um workaholic é a negação de que faz parte deste grupo", diverte-se.
Em cada evento que faz, cabe a ela criar, organizar e coordenar equipes, definir programas e logísticas. "Minha profissão exige muitos detalhamentos. Para que as ações dêem certo, é preciso que eu me entregue completamente. Assim, tenho que estar à disposição do trabalho em tempo permanente", afirma. Ela acredita que a definição workaholic acaba se anulando, se a pessoa tem prazer em seu trabalho. "No meu caso, trabalho é uma fonte de prazer. Posso trabalhar aos sábados, domingos, seguidamente, que isso não vai me incomodar", finaliza.
(Gazeta Mercantil - Alexandre Staut)
O Instituto Ócio Criativo é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, comprometida com a prevenção e erradicação do trabalho precoce no Brasil e no mundo.
666 ÓCIO CRIATIVO
O ócio criativo
De Domenico de Masi
São dez horas da manhã e você acabou de acordar, ainda de pijama, mas já está trabalhando. Toma um gole de café, lê alguns e-mails, coloca um CD, põe os pés para cima e as mãos atrás da cabeça e começa a organizar como será seu dia de trabalho.
Este deve ser o sonho de muita gente e é também a descrição perfeita de um trabalhador moderno segundo a teoria do ócio criativo do sociólogo italiano Domenico de Masi.
De Masi, nesta entrevista feita livro, afirma que vivemos em uma sociedade, que ele chama de pós-industrial, onde o homem é apenas mais um elemento produtivo, não há distribuição igualitária do poder, do saber e do trabalho e uma verdadeira obsessão consumista faz do homem um autômato sem tempo para desenvolver-se como um todo.
Ao constatar que trabalhamos hoje, de forma tão primitiva como se fazia muito antes do surgimento da indústria e de que nossas horas de lazer são mais uma compensação pelas horas trabalhadas do que verdadeiramente lazer, o sociólogo propõe a teoria do ócio criativo. Aqui, “ócio” não significa preguiça, sedentarismo ou alienação. Talvez a melhor analogia que possa ser dada para exemplificar, seja a do poeta deitado na rede, compondo mentalmente seus versos. O ócio criativo significa, então, um exercício do sincretismo entre atividade, lazer e estudo, propondo ao homem que ele se desenvolva em todas as suas dimensões.
Domenico não prega a diminuição das horas trabalhadas, antes até um aumento, mas que a responsabilidade não seja tão estafante quanto a atividade de quebrar pedras. O que ele afirma é que deve haver uma fusão entre produção e prazer. Se a necessidade é a mãe das invenções, o ócio é, então, o pai das idéias.
O grande entrave para a nova base econômica proposta por Domenico é que ela não mais se fundaria na cumulação de bens materiais, na obsessão pelo trabalho ou pela produção, o que significa interferir não só em grandes conglomerados e multinacionais, mas atingir diretamente a cultura de países e, mais especificamente, o modo de pensar de bilhões de indivíduos educados para se tornarem produtores-consumidores.
Longe de ser anacrônica, a teoria de Domenico já encontra adeptos em todo mundo. Inclusive nas grandes empresas há casos de empregados que desenvolvem suas atividades em casa ou mesmo possuem horários de trabalho totalmente flexíveis.
Mesmo àqueles para os quais a idéia do ócio criativo possa parecer intangível, a leitura ainda será proveitosa por se tratar de uma verdadeira aula de história da sociedade industrial.
por M.A.Pizzolatto
Sociedade Literária Prometheus
665 DOMENICO DE MASI
Domenico De Masi nasceu em Rotello, na província de Campobasso, no sul da Itália, no dia 1º de fevereiro de 1938. Viveu em três cidades diferentes: Nápoles, Roma e Milão. Viajou muito.
Para usar uma expressão adequada ao mundo cadenciado da escola, pode-se dizer que ele sempre foi “adiantado em um ano”. Tanto no sentido metafórico, porque nutre um interesse obstinado pelo futuro, como no sentido literal, porque pulou alguns anos do curso primário e continuou a queimar quase todas as etapas clássicas.
Aos dezenove anos, já publicava, na revista Nord e Sud, ensaios de Sociologia Urbana e do Trabalho. Com vinte e dois ensinava na Universidade de Nápoles. E depois, por mais de trinta anos, desenvolveu uma atividade frenética.
664 ÓCIO CRIATIVO
Com sua primeira mulher teve duas filhas, que criou durante alguns anos como “pai solteiro”. É apaixonado pela estética, por decoração e até pelos vários tipos de rendas e – acreditem – cuida da casa quase tanto quanto sua atual mulher.
Quando começou a encontrar-se com Serena Palieri para escrever O Ócio Criativo, sua agenda anual acumulava uma multiplicidade de tarefas: professor de Sociologia do Trabalho na Universidade La Sapienza de Roma, diretor da S3. Studium, a escola de especialização em ciências organizacionais que fundou, editor de uma coleção publicada pela Franco Angeli e de uma outra para a Edizioni Olivares, consultor de formação em administração, assessor cultural da Prefeitura de Ravello (a cidadezinha da costa amalfitana onde passa os meses de verão), além de autor de inúmeros artigos para revistas e jornais e, periodicamente, escritor de alguns livros. Durante a semana, dava regularmente suas aulas na universidade e muitas vezes viajava para outras cidades.
Já na escala cotidiana, chegava a ter cinco ou seis compromissos por dia. E como a tudo isso se somavam o estudo e a diversão, o seu dia acabava quase sempre durando vinte horas. Isto porque De Masi pertence àquele tipo de pessoa que dorme três-quatro horas por noite.
663 ÓCIO CRIATIVO
Vamos observar a trajetória do professor: ele simplesmente passou do frenético ao humano.
Daqueles dez mil prazos e compromissos a cumprir, quantos sobraram hoje? A carga horária fixa das aulas na universidade e, ao longo da semana, uma reunião com os estudantes que estão para se formar, uma outra na S3, uma para a redação da nova revista Next, que ele dirige, um almoço na Aspen, um convênio sobre mobbling, uma entrevista a ser dada a algum jornal ou estação de rádio, alguns jantares com os amigos e o fim de semana dedicado ao cinema ou para uma fugida até Ravello, onde agora, fortalecido pelo título de cidadão honorário adquirido neste meio tempo, em vez de organizar concertos, como fazia há cinco anos, limita-se escutá-los.
Como sociólogo que estuda a organização social do trabalho, ele “otimizou” as suas condições logísticas. O edifício no qual mora e trabalha no Corso Vittorio Emanuele se tornou seu quartel general. No quinto andar encontra-se sua casa: é alugada, mas tem uma vista sobre os telhados mais lindos de Roma. Num apartamento dois andares abaixo’, a escola S3 estabeleceu a sua sede. E isto, ele explica, acabou com a perda de tempo e dinheiro necessários aos deslocamentos entre a casa e o escritório.
662 ÓCIO CRIATIVO
Uma outra novidade: decidiu passar a “exportar”as suas idéias, no lugar do seu corpo físico: em vez de continuar a girar pela Itália como um pião, recorre sempre com maior freqüência a teleconferências, escreve artigos ou livros em seu apartamento ou em Ravello.
De Masi conquistou condições de trabalho privilegiadas? Se deixarmos predominar o mesquinho sentimento da inveja, diremos que sim. Mas, para dizer a verdade, ele prova in corpore vili o que como sociólogo propõe como receita social: uma forma de teletrabalho feito em casa ou de qualquer lugar, descentralizado do escritório.
Continua a ir dormir às três e meia ou quatro da manhã, depois de ter lido, escrito e limpado o correio eletrônico, e continua a acordar às sete e quinze, quando começa Prima pagina, uma transmissão radiofônica que segue assiduamente para evitar a leitura dos jornais. Mas adicionou algum repouso diurno, em doses homeopáticas: meia hora depois do almoço, e quinze minutos antes do jantar.
661 ÓCIO CRIATIVO
De Masi admite que adoeceu de hiperatividade: “Não conseguia dizer não a nenhum compromisso”, observa. Admite que, subjetivamente, sua reflexão sobre o “ócio criativo” brotou como uma reação a toda aquela overdose. Assim como –num sentido objetivo – ela nasceu da constatação direta dos infinitos absurdos organizacionais que angustiam o trabalho nas empresas.
O "ócio" que De Masi prega não equivale à indolência (sobre o seu ambivalente prazer escreveu Roland Barthes com tanta sabedoria). E ainda hoje, se lhe perguntamos se nunca vadiou, jogando tempo fora, o seu “não” é acompanhado de um pulo da cadeira.
660 ÓCIO CRIATIVO
O Ócio Criativo
Domenico de Masi
Domenico De Masi expôs suas idéias sobre a sociedade e o trabalho em diversos livros destinados aos amantes da Sociologia, como A Emoção e a Regra e O Futuro do Trabalho.
Atento ao crescente interesse de um público mais amplo em seus conceitos e sua visão do futuro, De Masi elabora de forma acessível neste livro os temas da sociedade pós-industrial, do desenvolvimento sem emprego, da globalização, da criatividade e do tempo livre.
659 ÓCIO CRIATIVO
Em O Ócio Criativo, Domenico De Masi elabora não apenas os temas da sociedade pós-industrial, do tempo livre e da criatividade, como também as questões da globalização, do desenvolvimento sem emprego, da feminilização, do declínio das ideologias tradicionais e dos sujeitos sociais emergentes.
A conversa tem como pano de fundo uma profunda insatisfação com o modelo social elaborado pelo Ocidente, sobretudo pelos Estados Unidos, centrado na idolatria do trabalho, do mercado e da competitividade. A este é contraposto um novo modelo com as seguintes premissas:
- baseado na simultaneidade entre trabalho, estudo e lazer;
- centrado mais no crescente tempo livre do que no tempo decrescente dedicado ao trabalho;
- atento à distribuição equânime da riqueza, assim como à sua produção de forma eficiente;
- militante pela redistribuição do tempo, do trabalho, da riqueza, do saber e do poder;
- no qual os indivíduos e a sociedade são educados para privilegiar a satisfação de necessidades radicais, como a introspecção, o convívio, a amizade, o amor e as atividades lúdicas.
658 ÓCIO CRIATIVO
Criatividade e Grupos Criativos Domenico De Masi
A criatividade é o recurso mais fecundo com que o homem, desde sempre, procura derrotar os seus inimigos atávicos: a fome, o cansaço, a ignorância, o medo, a feiúra, a solidão, a dor e a morte. Em cada esquina do planeta, em cada fase da sua evolução, a criatividade humana consegue atribuir uma forma ao caos, um significado às coisas. A primeira parte deste livro trata do misterioso continente do espírito que é a criatividade humana, daquela tensão inquietadora que trazemos dentro de nós e que nos conduz a corrigir a natureza com a cultura, deixando aos nossos filhos um mundo diferente daquele que herdamos de nossos pais. A segunda parte busca uma definição e uma explicação dos processos criativos: o que é a criatividade, o que é necessário para determiná-la, quais são as formas específicas que está assumindo na nossa sociedade pós-industrial, quais contribuições para a sua compreensão são trazidas pela neurologia, pela psicologia, pela sociologia e por todas as ciências que se atormentam em busca de seu fascinante segredo?
657 ÓCIO CRIATIVO
Em Criatividade e Grupos Criativos, Domenico De Masi refaz o percurso da história da humanidade à luz da tensão febril que a impele, sem parar, a corrigir a natureza com a cultura: da roda aos óculos, do paraíso à Magna Carta, das cidades da Mesopotâmia à linha de montagem, das catedrais góticas ao Projeto Genoma, do cinema ao jazz. A maior parte das criações humanas é obra não de gênios individuais, mas de grupos e de coletividades nos quais cooperam personalidades concretas e personalidades fantasiosas, motivadas por um líder carismático, por uma meta compartilhada. Hoje, mais do que nunca, todas as descobertas científicas e as obras-primas artísticas não decorrem do lampejo de gênio de um único autor, mas do aporte coletivo e tenaz de trabalhadores, troupes, teams, squadre, equipes. Decorrem das progressivas aproximações coletivas, da experiência milenar de clãs e tribos, da imaginação de um povo, do espírito de uma época. Não são mais do que etapas de um processo sem pontos de partida nem pontos de chegada, em que forças contraditórias como linhas retas e linhas curvas, razão e intuição incessantemente se alternam e entrelaçam. Talvez na sociedade pós-industrial esses dois opostos possam finalmente chegar a uma síntese feliz. Para isso, De Masi apela às neurociências, à psicanálise, à psicologia, à epistemologia e sobretudo à sociologia: compreendendo as dinâmicas secretas do processo criativo, quem sabe não se possa aumentá-lo e colocá-lo em sintonia com a eterna aspiração humana pela felicidade. Segundo De Masi, "este livro representa a síntese de todas as idéias que elaborei no decurso da vida, a propósito da mutação social, do trabalho humano, da criatividade, da latinidade, do ócio criativo. O meu desejo é que ele sirva para tornar os leitores mais felizes, mais conscientes de que a vida merece ser vivida, liberada, valorizada; mais decididos a remover as barreiras à criatividade e em satisfazer as próprias necessidades de introspecção, amizade, amor, lazer, beleza e convivência".
sexta-feira, 13 de junho de 2008
656 GEIST
Geist in der Philosophie
Antike
Die Antwort auf die Frage, was der deutsche Begriff „Geist“ in der Antike umfasste, ist bei einem so vielschichtigen Wort problematisch.
Die durch „Geist“ ausgedrückten Aspekte werden in der griechischen Antike vor allem durch pneuma (Geist, Hauch) und nous (Vernunft, Geist) abgedeckt. Hinzu kommen die Ausdrücke psychê (Seele), thymos (Leben(skraft), Zorn/Mut) und logos (Rede, Vernunft).
Pneuma wie auch nous bezeichnen jeweils teilweise ein menschliches Vermögen aber auch ein kosmologisches Prinzip. Pneuma ist dabei der Wortbedeutung nach ein materiell gedachter Körper bewegter Luft. Nous hingegen wird mitunter auch immateriell gedacht. Zumeist wird er bei menschlichen Angelegenheiten aufnehmend gedacht, bei kosmischen anstoßend.
655 GEIST
Der menschliche und der kosmologische Bereich (d.h. die Frage nach der Weltordnung) werden zumeist getrennt voneinander behandelt, wobei es jedoch Überschneidungen gibt. Bei diesen Übertragungen spielen u.a. zwei Aspekte eine Rolle:
- Bezüglich pneuma der Gedanke, dass bewegte Luft, Atem ein (notwendiger) Bestandteil von Leben ist.
- Bezüglich pneuma und nous die Übertragung von Eigenschaften eines Lebewesens auf den Kosmos:
(a) bei pneuma insbesondere insofern es belebt ist.
(b) bei nous insbesondere insofern es vernunftbegabt ist.
653 GEIST
„Pneuma“ ist zuerst im 6. Jh. v. Chr. bei Anaximenes belegt. Hier findet sich eine Analogie, die pneuma als Lebensprinzip ausweist und auch den Kosmos selbst als belebt vorstellt:
„Ebenso wie unsere Seele, welche Luft ist, uns mit ihrer Kraft zusammenhält, so umfasst auch den ganzen Kosmos Wind [oder Atem] (pneuma) und Luft.“
Bedeutsam ist der pneuma-Begriff auch in der medizinischen Sprache, in die er durch Diogenes von Apollonia im 5. Jh. v. Chr. gelangt und durch Erasistratos und bis zu Galenos im 2. Jh. n. Chr. weitere Ausprägungen erfährt. Von ihm stammt eine – auch in der späteren lateinischen Tradition – bedeutende Unterscheidung dreier pneumatischer Prinzipien, die aus dem Zusammenwirken von eingeatmeter Luft und der im Herzen hervorgebrachten Lebenswärme entstehen:
- ein physisches pneuma (spiritus naturalis), das die vegetativen Funktionen erhält;
- ein lebendiges pneuma (spiritus vitalis), ein Lebens- und Bewegungsprinzip;
- ein psychisches pneuma (spiritus animalis), die Seele.
652 GEIST
Seit dem Hellenismus und insbesondere in der römischen Stoa vermischen sich die beiden Aspekte menschliches Vermögen und kosmologisches Prinzip im Begriff des pneuma. Pneuma bezeichnet hier die materielle Substanz – die Stoiker waren Materialisten – sowohl der Einzelseele als auch der Weltseele. Pneuma ist somit ein stoffliches und zugleich geistiges Prinzip, das den gesamten – als Lebewesen vorgestellten – Kosmos durchdringt und dessen Organisation bewirkt. Das Pneuma im Menschen ist zum Lebensanfang wie ein unbeschriebenes Blatt, das mit sinnlichen Eindrücken und Vorstellungen gefüllt wird. Es ist zudem der lenkende Seelenteil, der die für Stoiker zentrale Forderung „in Übereinstimmung (mit der – als vernünftig gedachten – Natur) leben“ zu erfüllen ermöglicht.
651 GEIST
NOUS
Menschliches Vermögen
Bei Homer und später bei den meisten Vorsokratikern scheint nous ein Vermögen zu sein, dass sich sowohl auf sinnliche wie auch mit dem Verstand erfassbare (intelligible) Gegenstände richtet. Xenophanes und auch noch Empedokles setzen Denken und Wahrnehmen in eins. Für Parmenides hingegen hat der nous nur notwendig existierende und daher nur intelligible Gegenstände.
Hinsichtlich der Funktionsweise ist von Vorsokratikern wie Empedokles, Anaxagoras und Demokrit belegt, dass sie den Geist, das Denken als einen körperlichen Vorgang ansehen. Empedokles, der das Prinzip Gleiches wird nur von Gleichem erkannt vertrat, behauptet das Blut sei der Sitz der Erkenntnis, weil es der am besten durchmischte Stoff sei.
Platon und Aristoteles fassen – im Gegensatz zu vielen Vorsokratikern – die Tätigkeit des nous, das Denken, als einen nicht-körperlichen Vorgang auf. Dieser kommt nur dem Menschen zu. Zudem unterscheidet Platon explizit auch sinnlich Wahrnehmbares von Intelligiblem und vertritt – in der Tradition von Parmenides – sehr deutlich die These, dass Wissen nur gegen die sinnliche Wahrnehmung und den Körper möglich sei.
650 GEIST
Aristoteles definiert in seiner Schrift De anima nous als „das, womit die Seele denkt und Annahmen macht."[17] Er vergleicht den nous – analog wie bei der Wahrnehmung – mit einer leeren Schreibtafel aus Wachs. Nous ist unaffiziert (d.h. unangeregt), unbestimmt, ein passives Vermögen, dessen Natur darin besteht, im Aufnehmen der Formen das aktual werden zu können, was er denkt. Er ist auch nicht einem bestimmten Organ zugeordnet, sondern körperlos.
Im Hellenismus wird das kognitive Vermögen nous sowohl von der Stoa als auch von Epikur materialistisch aufgefasst. Beide Schulen führen Erkenntnis vollständig auf materiell gedachte Wahrnehmung zurück.[18]
649 FIFA AGAIN
Fluzão surge into first final
Fluminense checked into their first Copa Libertadores final on Wednesday evening after producing a late surge to beat Boca Juniors 3-1 in front of nearly 90,000 delirious fans at the Maracana. The comprehensive victory completed a 5-3 aggregate win for Renato Gaucho's side, who became the first Brazilian side in 45 years to knock Boca out of the continent's elite club competition.
Lining up against O Fluzão in the two-legged final are LDU of Ecuador, who ended America's hopes in the other semi-final on Tuesday. The two sides, who crossed swords in the group phase, have never ventured this far before and whoever emerges victorious in early July will see their name engraved on the much-coveted trophy for the very first time.
"We've made history," declared Washington, scored of his side's first goal, moments after the final whistle had sounded. "We came through a very tough group and then beat Sao Paulo and Boca. We deserve to be in the final."
While paying tribute to a battling Boca side who, if anything, played the better football on the evening, Flu's Argentinian playmaker Dario Conca was in no doubt his side are in the final on merit. "That's football for you and we got our reward. We put in a good performance, we never let our heads drop and we've beaten a very good side. I think we deserve to be in the final."
"Sadly we've missed out on the final and I thought we deserved better," lamented Boca coach Carlos Ischia. " We were far and away the better side over the two games. We created a lot more chances but we didn't put as many of them away as we should have. And in football the team who makes all the running doesn't always come out on top."
A gripping occasion Despite holding the advantage from the first leg, Fluminense went on the offensive from the off. The first chance of the evening fell to Washington, who shot over from close range after expertly chesting the ball down.
But even on the back foot, Boca carry plenty of threat and with the likes of Juan Riquelme, Jesus Datolo, Martin Palermo and Rodrigo Palacio in their ranks, it was not going to take long for the visitors to launch a response, which duly came when Palermo shot wide. Emboldened, Boca emerged from their shell. Finding plenty of space down the flanks, the visitors began to carve out some meaningful chances and Fernando Henrique had to be alert to deny them on three separate occasions.
The pattern remained unchanged after the break as Boca continued to probe away. Their reward came just before the hour mark, when Datolo scampered away down the left and picked out Palermo at the far post with a precise cross. The former Real Betis man's header gave Henrique no chance.
To their credit, the hosts got down to the job of finding an equaliser, which came when Washington arrowed home a textbook free-kick. And just 12 minutes after falling behind, Fluminense took the lead when Conca's drive took a deflection off Hugo Ibarra to leave Pablo Migliore stranded.
Boca were not done yet, however. Several times they came close to levelling the tie only to be denied by Fernando Henrique. But with the holders committed to all-out attack, Fluminense had chances of their own and when Dodo intercepted a misplaced pass from Palacio in injury time, he made no mistake.
Having disposed of the six-time champions, the Brazilians now have LDU and a possible place at December's FIFA Club World Cup Japan 2008 in their sights. Their long wait for continental glory may just be coming to an end.
terça-feira, 10 de junho de 2008
648 VIA LÁCTEA
O novo mapa da Galáxia
Hoje saiu o mais novo mapa da Galáxia com os dados do telescópio espacial Spitzer. Este era um dos principais projetos deste satélite que já está funcionando parcialmente depois de 5 anos de trabalhos.
Desde a década de 1950 os astrônomos tentam desenhar nossa galáxia. Imagine só o problema, ter de fazer um mapa da sua cidade sem poder olhar de cima e nem mesmo sem poder sair da sua casa. O máximo permitido seria olhar pela janela e tentar rabiscar como seriam as ruas, a distribuição de parques e prédios. O problema com a Via Láctea é o mesmo, visto da Terra, como desenhar o mapa da galáxia inteira?
647 VIA LÁCTEA
Várias técnicas foram desenvolvidas para tentar suplantar este problema. Até hoje, as mais promissoras eram as técnicas de observação
646 VIA LÁCTEA
Agora com este mapa do Spitzer, que observou boa parte da nossa galáxia em comprimentos de onda no infravermelho nossa percepção da galáxia vai mudar. Baseado em um método de contagens de estrelas, ou seja, observando em uma dada direção um programa de computador analisa as posições em que há maior concentração de estrelas, duas equipes de astrônomos lideradas por Robert Benjamin perceberam que faltavam estrelas onde se pensava haver dois braços, conhecidos como braço de Norma e Sagitário. Olhando para o braço de Scutum-Centauro, notaram que o número de estrelas aumentava como esperado, ou seja, o programa foi capaz de detectar um braço onde ele existia. Se na direção de Sagitário e Norma não foram detectadas altas concentrações de estrelas, então não há mesmo um braço por lá.
645 LEONARDO BOFF
Artigo: Quatro "erres" contra o consumismo
Erradicar a fome é um imperativo humanístico, ético, social e ambiental. Uma pré-condição mais imediata e possível de ser posta logo em prática é um novo padrão de consumo. Por Leonardo Boff*
644 LEONARDO BOFF
643 LEONARDO BOFF
642 LEONARDO BOFF
Para enfrentar o consumismo urge sermos conscientemente anti-cultura vigente. Há que se incorporar na vida cotidiana os quatro “erres” principais: reduzir os objetos de consumo, reutilizar os que já temos usado, reciclar os produtos dando-lhes outro fim e finalmente rejeitar o que é oferecido pelo marketing com fúria ou sutilmente para ser consumido.
Sem este espírito de rebeldia consequente contra todo tipo de manipulação do desejo e com a vontade de seguir outros caminhos ditados pela moderação, pela justa medida e pelo consumo responsável e solidário, corremos o risco de cairmos nas insídias do consumismo, aumentando o número de famintos e empobrecendo o planeta já devastado.
*Leonardo Boff é teólogo e autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos. Leia outros artigos do autor em http://www.leonardoboff.com.br.
http://www.ecoagencia.com.br/index.php?option=content&task=view&id=3224&Itemid=62
sábado, 7 de junho de 2008
641 CÂNCER DE MAMA
quinta-feira, 5 de junho de 2008
640 HISTÓRICO
EU ESTAVA LÁ
TESTEMUNHA OCULAR DESTE MARAVILHOSO CAPÍTULO DA HISTÓRIA TRICOLOR. REPRESENTANDO O BRASIL, O FLUZÃO SUPEROU ESSE TIMAÇO DO BOCA, BICHO-PAPÃO DE LIBERTADORES E EXTERMINADOR DE TIMES TUPINIQUINS... PARABÉNS AO TIME E A TORCIDA TRICOLOR. ESTAMOS A CAMINHO DA HISTÓRIA, ESTAMOS NA FINAL DA LIBERTADORES 2008!!!
MAS PARA CONQUISTARMOS O TÍTULO ALÉM DE SUPERARMOS O COMPETENTE TIME DA LDU E A ALTITUDE DE QUITO, TEMOS QUE TRAVAR O “BOM COMBATE” – AQUELE
O PLACAR DO JOGO FOI MENTIROSO. O FLU NÃO FOI SUPERIOR AO BOCA. O BOCA É UM TIMAÇO. TODOS OS ELOGIOS SÃO POUCOS. ACOMPANHO O FUTEBOL HÁ MAIS DE 30 ANOS E NUNCA VI UM TIME COM UMA POSTURA TÃO “À VONTADE” AO JOGAR ONTEM TOMANDO A INICIATIVA DO JOGO E BUSCANDO O RESULTADO, ENQUANTO O FLU, ACUADO, NÃO CONSEGUIA DESENVOLVER SEU JOGO. VI UM TIME QUERENDO JOGAR PELO RESULTADO, DAR CAMPO AO BOCA PARA SAIR NO CONTRA-ATAQUE, MAS A TÁTICA EXPÔS O FLUMINENSE DURANTE TODO 1° TEMPO AO PREDOMÍNIO INSISTENTE, COMPETENTE E PERIGOSO. E O FLUMINENSE NÃO AGREDIA. AINDA ASSIM, A MELHOR CHANCE FOI DO FLU, NUMA MATADA DO WASHINGTON, DA MARCA DO PÊNALTI, A BOMBA FOI POR CIMA... ERA UM SINAL DE QUE A NOITE PODERIA SER TRICOLOR.
EU, PARTICULARMENTE, TINHA CERTEZA DA VITÓRIA, MAS ESTAVA VENDO UM JOGO ONDE O GIGANTE ERA O BOCA. PARA MIM O FLU DEVERIA TER BUSCADO A VITÓRIA DESDE O INÍCIO. QUANDO PRECISOU DELA, ENCONTROU OS GOLS... POIS MESMO UM GIGANTE POSSUI SUAS FRAGILIDADES E, NO CASO DO BOCA, O SEU PONTO MAIS VULNERÁVEL É A DEFESA. E O ATAQUE DO FLUMINENSE É O SEU PONTO FORTE – DE UM TIME QUE TEM SOLIDEZ.
ELE MUDOU A HISTÓRIA DO JOGO CONTRA O SÃO PAULO E “RECORDAR É VIVER”, MUDOU A HISTÓRIA DO JOGO DE ONTEM. MAS O FLUMINENSE PRECISOU LEVAR O GOL E DEIXAR, POR SEIS MINUTOS, QUE A IMENSA TORCIDA PORTENHA, ACRESCIDA DOS RIVAIS LOCAIS, ACREDITASSE QUE “A HISTÓRIA SE REPETIRIA” E O BOCA ELIMINARIA,
POR QUE O RENATO IMEDIATAMENTE COLOCOU O DODÔ. E ELE MUDOU O JOGO. QUANDO RIQUELME, PALACIO, PALERMO & CIA – QUE TIMAÇO! – PARECIAM TER DADO O GOLPE MORTAL, DODÔ SOFRE FALTA E WASHINGTON FAZ UM GOLAÇO – COMPREI MINHA CAMISA DO FLU NÚMERO 9
O FLUMINENSE GANHOU DE UM GIGANTE POR QUE TAMBÉM É GIGANTE, MAS AINDA TEM QUE APRENDER A JOGAR LIBERTADORES, ONTEM A SORTE NOS SORRIU, MAS NÃO PODEMOS COMETER A SOBERBA, SE A SORTE NOS SORRIU, FOMOS AGRACIADOS, SE RECEBEMOS UMA GRAÇA, AGREDECEMOS: OBRIGADO DEUS PELO PRESENTE, POSSAMOS NÓS RECEBER A GRAÇA DE MAIS UMA VITÓRIA NOS PRÓXIMOS 180 MINUTOS.
OBRIGADOS AOS DEUSES DO FUTEBOL E ENTIDADES SAGRADAS DO MARACANÃ, QUE NÓS POSSAMOS NOS SAGRAR CAMPEÕES NESTE TEMPLO SAGRADO QUE É A CASA DA TORCIDA TRICOLOR.
COM CORAGEM, HUMILDADE E TALENTO PODEMOS SER CAMPEÕES.
COM COMPANHEIRISMO, GARRA E OBJETIVIDADE SEREMOS CAMPEÕES.
AXÉ FLUZÃO!
namastê
639 MEMORÁVEL
Fluminense
Técnico: Renato Gaúcho
Boca Juniors
Fabian Vargas (Ledesma)
Técnico: Carlos Ischia
Qua, 04/06/2008, 21h50
MARACANÃ – RIO DE JANEIRO
Gols
2ª Tempo
12' - Palermo (Boca Juniors)
18' - Washington (FLU)
25' - Darío Conca (FLU)
48' - Dodô (FLU)
Cartões Amarelos
Fernando Henrique (FLU)
Riquelme (Boca Juniors)
Washington (FLU)
Palermo (Boca Juniors)
Junior Cesar (FLU)
Arouca (FLU)
Gabriel (FLU)
Cartão Vermelho
Riquelme (Boca Juniors)
Arbitragem
Carlos Torres (PAR)
Emigdio Ruiz (PAR)
Manuel Bernal (PAR)
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NOSSA ESCOLA PASSARÁ POR REFORMAS ... DEUSES TRABALHANDO ... Com o processo civilizatório que desenvolveu uma sociedade tecnológica m...
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Lamentável o filme "Tropa de Elite", construído sobre ideologias reacionárias e violentas, não tem profundidade alguma na análise ...
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Rodin ele está ao seu lado e não é mirabolante tem defeitos mas também um campo de possibilidades criativas e de transformações