Vamos observar a trajetória do professor: ele simplesmente passou do frenético ao humano.
Daqueles dez mil prazos e compromissos a cumprir, quantos sobraram hoje? A carga horária fixa das aulas na universidade e, ao longo da semana, uma reunião com os estudantes que estão para se formar, uma outra na S3, uma para a redação da nova revista Next, que ele dirige, um almoço na Aspen, um convênio sobre mobbling, uma entrevista a ser dada a algum jornal ou estação de rádio, alguns jantares com os amigos e o fim de semana dedicado ao cinema ou para uma fugida até Ravello, onde agora, fortalecido pelo título de cidadão honorário adquirido neste meio tempo, em vez de organizar concertos, como fazia há cinco anos, limita-se escutá-los.
Como sociólogo que estuda a organização social do trabalho, ele “otimizou” as suas condições logísticas. O edifício no qual mora e trabalha no Corso Vittorio Emanuele se tornou seu quartel general. No quinto andar encontra-se sua casa: é alugada, mas tem uma vista sobre os telhados mais lindos de Roma. Num apartamento dois andares abaixo’, a escola S3 estabeleceu a sua sede. E isto, ele explica, acabou com a perda de tempo e dinheiro necessários aos deslocamentos entre a casa e o escritório.
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