De Masi admite que adoeceu de hiperatividade: “Não conseguia dizer não a nenhum compromisso”, observa. Admite que, subjetivamente, sua reflexão sobre o “ócio criativo” brotou como uma reação a toda aquela overdose. Assim como –num sentido objetivo – ela nasceu da constatação direta dos infinitos absurdos organizacionais que angustiam o trabalho nas empresas.
O "ócio" que De Masi prega não equivale à indolência (sobre o seu ambivalente prazer escreveu Roland Barthes com tanta sabedoria). E ainda hoje, se lhe perguntamos se nunca vadiou, jogando tempo fora, o seu “não” é acompanhado de um pulo da cadeira.
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