O mapa astral é um dos mais antigos instrumentos de autoconhecimento utilizado pelo Homem. A História da Astrologia confunde-se com a própria História da Humanidade. A relação entre o Homem e os Astros é o referencial fundamental na construção de visões de mundo que sustentam todas as culturas e sociedades do planeta. As noções de Deus - o conceito mais abrangente trabalhado pela consciência humana -, de finalidade da existência, de desenvolvimento espiritual, entre outras, estão intrinsecamente associados a esta relação Homem-Astros. Os místicos e os esotéricos (os Magos) consideram a relação Homem-Astros como a expressão de leis universais que dão conta do processo de manifestação e desenvolvimento da vida, do SER. Como falou Edgar Cayce, célebre médium norte-americano, em uma de suas leituras de vida:
"somos um deus a construir".
O simbolismo astrológico retrata a influência dos MITOS no psiquismo humano: o modo de ser, reagir, pensar, sentir, amar, relacionar, querer, afirmar, se comportar, agir, a personalidade, o temperamento, enfim, em toda uma complexidade daquilo a que denominamos Homem. Portanto, a Astrologia guarda, com a Psicologia Moderna, notadamente a psicologia de Carl G. Jung - muito mais do que a Astronomia, disciplina científica também originária da relação Homem-Astros - uma forte ligação.
O Homem astrológico é o Homem que encarna MITOS. A expressão desses mitos são os doze signos zodiacais. Os signos representam padrões energéticos ou mitológicos específicos, são o macrocosmos que refletem no microcosmos - o Homem - seus talentos, suas tramas, seus dramas, suas vibrações. As configurações planetárias específicas do céu natal de um indivíduo representam a ativação, a afinação particular desse indivíduo. Podemos dizer, enfim, que o mapa astral é a foto do céu de nascimento e retrata o grande Mito de uma pessoa, o Mito que forma sua biografia.
Ao sábio, que conhece as leis do Cosmos e de seu Grande Arquiteto, os astros revelam seus limites. Ao mediano, seu vaticínio.
“Conheça-te a ti mesmo”
provérbio grego
Nenhum comentário:
Postar um comentário