Especialmente a partir desta última, podemos perceber que o que consideramos doença ou uma sensação doentia – sentir-se doente – é um comportamento culturalmente constituído, portanto, varia cultural e socialmente como parte de uma Cultura somática específica.
Assim, a interpretação de sinais corporais como sinal de doença deve ser também relativizada. Determinados “sinais” físicos (sensações corporais) – seja qual for a sua gênese – tornam-se “sintomas” porque são percebidos e expressos a partir de formas socialmente adquiridas. Em outras palavras, esta tradução de sinal em sintoma é um ato de decifração que depende tanto do tipo de atenção que é dada às sensações corporais quanto de como essas sensações são discriminadas.
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