Alguns exemplos de hábitos relacionados ao corpo ou às necessidades corporais, que nos parecem naturais ou justificados pela necessidade, mostram que eles também possuem algo de gratuito, de arbitrário, que responde por seu sentido simbólico, por seu poder de dar sentido, de “fazer o mundo significar”.
Nosso primeiro exemplo é o ato de comer. Nada nos parece mais natural do que a necessidade de ingerir alimentos, no entanto, tudo o que envolve esta necessidade biológica é tão gratuito e arbitrário: o que comer, como, quando, com quem, aonde, etc. Ou seja, o ato de comer encerra um complexo ato classificatório. Vejamos:
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