A DIETA DO TIPO SANGÜÍNEO:
A partir das pesquisas de seu pai, um naturologista norte-americano, Peter D’Adamo desenvolveu um sistema que leva em consideração as origens antropológicas de cada tipo sangüíneo.
Temos 4 tipos de sangue, o mais antigo, o tipo O, surgiu quando a humanidade era coletora-caçadora, isto é, só se alimentava do que podia caçar ou colher espontaneamente na natureza. O segundo tipo mais antigo, o tipo A, refere-se ao momento em que a humanidade se sedentariza e passa a cultivar seus alimentos: surgia a agricultura. O tipo B corresponde ao nômade, surgidos posteriormente, com processos de dispersão das populações para novos ambientes. O Tipo AB é uma variação recente, uma espécie de combinação dos tipos A e B.
Associando essas informações com fatores hereditários, D’Adamo chegou ao conceito de Lectinas, desenvolvido por William Boyd, em 1954. Segundo o D’Adamo,
“Uma das grandes barreiras à saúde digestiva são as lectinas dos alimentos que interagem com seu tipo sangüíneo. Existe uma interação química entre seu tipo de sangue e os alimentos que você ingere. As lectinas (...) que são proteínas encontradas nos alimentos, interagem de forma diferentes, de acordo com o tipo sangüíneo. Quando você ingere um alimento que contém lectinas incompatíveis com seu tipo sangüíneo, elas podem interferir na digestão, no metabolismo e em seu sistema imunológico”.
(D’Adamo, Viva Melhor com a dieta do tipo sangüíneo, ed. Campus, 2001, RJ).
Todos os livros do autor são recomendados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário