O Brasil utilizou dezessete dos 22 jogadores inscritos. Apenas quatro disputaram todos os jogos completos: Leão, Oscar, Amaral e Batista.
Para disputar suas sete partidas, o Brasil percorreu 4659 quilômetros pela Argentina. Já a Argentina percorreu apenas 618 quilômetros.
O jornal inglês Sunday Times denunciou que os argentinos estavam fraudando os testes antidoping. Diziam que a urina para os exames após cada partida não era fornecida pelos jogadores, que inferiam fortes doses de anfetaminas. Um homem teria sido contratado só para urinar.
O Brasil se autoproclamou "campeão moral" por ter sido a única seleção invicta da Copa e porque o goleiro do Peru, Quiroga, teria facilitado a partida contra a Argentina (fato confirmado já nos anos 2000 pelo próprio Quiroga, que confessou às lagrimas e envergonhado ter entregue o jogo à Argentina). A Argentina precisava ganhar de uma diferença superior a quatro gols. Ganhou de 6 a 0. Detalhe: Quiroga nasceu na Argentina e naturalizou-se peruano.
Foi a única edição da Copa que o Brasil terminou sem ser derrotado (em 86 não fomos derrotados mas perdemos nos penaltis) e não foi campeão.
Houve rumores de que a ditadura militar argentina desejava o título a todo custo, o que, segundo algumas pessoas, explicaria boa parte dos episódios estranhos ocorridos durante a Copa.
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