Léo: Você poderia falar algo sobre a utilização no Catimbó, na Umbanda...as diferenças de preparo ?
Clarice: Não sei sobre o Catimbó, mas sei que na Umbanda não se usa a Mimosa hostilis, e nem a verrucosa, fazem um tipo de beberagem que inclui cascas de abacaxi fermentada, pois a Jurema da Umbanda é nada mais que um personagem de cabocla, ou seja, um ser espiritual pertencente aos nativos brasileiros, onde o imaginário popular apresenta a Jurema como representação dos povos nativos. Geralmente, tanto na Umbanda como no Candomblé de Caboclo, a Jurema é associada com uma festa na qual se come e se bebe a comida dos "caboclos", mas não se toma nenhum enteógeno, pois é a batida dos atabaques e pontos de chamada que induzem ao transe.
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