domingo, 4 de maio de 2008

590 O ASSASSINATO DE RASPUTIN

Os desastres da guerra

Com a entrada da Rússia na guerra de 1914, sua influência aumentou ainda mais. Especialmente porque ele havia manifestado sua contrariedade em fazer a guerra contra as potências centrais (a coligação do Império Austro-húngaro com o Império Alemão). Quando as derrotas começaram a avolumar-se no fronte, os maus presságios de Rasputin foram lembrados. Entrementes, conforme o país afundava no desastre e no desespero, os cortesãos mais próximos do czar passaram a não poder mais suportar as intromissões de Rasputin na condução dos negócios. Além disso a imagem de um bruxo agindo nos bastidores, aparentemente conduzindo o país numa guerra devastadora, depunha contra a seriedade da monarquia. Alguma coisa tinha que ser feita. Depois de ter assistido na Duma, o parlamento russo, um contundente discurso de um deputado da extrema-direita chamado Purishkevitch, denunciando as forças ocultas que estavam manipulando a monarquia, numa clara alusão a Rasputin, o príncipe Félix Youssoupov o procurou para participar num plano. Além deles, havia ainda um oficial de nome Sukhotin, e um médico, o doutor Lazovert, mas a figura mais impressionante era o grão-duque Dmitri, da própria família real.

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