Heródoto transmitiu a tradição egípcia do ciclo-Fênix de 500 anos, quando acontece uma grande renovação das sociedades ou das civilizações. O fato foi fartamente observado pelos próprios egípcios e pelos povos vizinhos.
Os 500 anos de Brasil podem ser re-celebrados no ano de 2.020, ou no marco dos 520 anos, para se adequar aos ciclos Mayas, o chamado kaltun. Nas Américas em geral, porém, e como uma grande coincidência, esta referência cíclica da data de descoberta, o ano de 1.492, também coincidirá com o próprio celebrado 2.012 do final do calendário maia.
Da mesma forma, teremos o jubileu judaico de 50 anos, que é um fractal deste ciclo-Fênix para eventos menores, e que os antigos mexicanos observavam como 52 anos na cerimônia do “Fogo Novo”. Neste pequeno ciclo escatológico de uma geração, os povos renovavam as suas instituições, se desfaziam do supérfluo e se renivelavam socialmente. A nova capital do Brasil, Brasília, fundada em 1960, está, portanto, sob este marco histórico, podendo celebrar a sua renovação também em 2.012.
* A geodésia deriva do grego “geo” que significa terra, e “daio” que significa dividir. A geodésia se dedica a dividir geometricamente a terra e determinar formas e dimensões, dependendo daquilo que se vai estudar. Cronodésia é a medida e a divisão do tempo (“cronos”).
Adaptação do texto de:
Marco Anconi
Extraído de www.oobservador.com
http://www.oobservador.com/nova/ler.asp?cod=10156
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